O Página 3 Expresso apurou que a Polícia Federal (PF) tem elementos -no inquérito que está em andamento a pedido do Ministério Público- que confirmam que o principal doador da campanha eleitoral de Edson “Piriquito” Renato Dias e Cláudio Dalvesco, o empresário itajaiense Waldemar Luiz Corrêa, é uma pessoa inexistente, um “fantasma” .
Edson Dias e Dalvesco respondem a três processos de cassação de mandato movidos pelo Ministério Público e um pela coligação DEM-PSDB.
O inquérito está no gabinete da juíza eleitoral Marisa Cardoso de Medeiros que estuda conceder ou não prorrogação de mais 30 dias, a pedido da PF, para complementar as investigações que já duram mais de 60 dias.
O Página 3 apurou que os policiais foram aos endereços do empresário e da sua empresa e constataram, ouvindo moradores vizinhos, que Waldemar Luiz Corrêa e a empresa WLC Pescados não existem.
Outra confirmação em poder da PF vem do Instituto de Identificação Félix Pacheco, do Rio de Janeiro, dando conta que a cédula de identidade usada por Waldemar para registrar a WLC Pescados na Junta Comercial de Santa Catarina é falsa.
Existe um pedido para que a PF investigue a pessoa que depositou o dinheiro, Rubens Santana, morador de Balneário Camboriú. Não foi possível apurar se a juíza eleitoral determinou que Santana seja ou não intimado a depor na delegacia para explicar sua relação com empresários e empresas inexistentes.
Santana poderá fazer isto na segunda-feira, às 14h, quando as testemunhas de Edson Dias e Dalvesco deverão depor em juízo.
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Sexta, 11:03.
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